UNIFICAÇÃO
Sílvia Mara da Silva (Ipuã/SP)
O processo evolutivo leva a humanidade pelo caminho da unificação.
Unificar, segundo o dicionário Aurélio é reunir em um só todo ou em um só corpo; tornar-se uno; fazer convergir para um só fim. Jesus expressa este pensamento de unificação em uma parábola “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós; como não pode o ramo produzir frutos de si mesmo, se não permanecer na videira assim nem vós o podeis dar se não permanecerdes em mim”.
A autoridade do Espiritismo para pregar a união e a unificação decorre da sua tradição de paz e fraternidade, pois que não guarda em sua história, as marcas do fanatismo, nem as dos planos evolutivos que leva à eliminação do personalismo individual e do grupo. Esta autoridade conduz o homem à compreensão racional do pensamento do Cristo, mostrando-lhe que o amor, a justiça e a caridade sintetizam a Lei do Evangelho.
Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de evitá-la, senão quanto ao presente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todos as suas partes e até mesmo nos mínimos detalhes com toda precisão e clareza, que se torne impossível qualquer interpretação divergente.
O movimento espírita visa colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço da humanidade, através do estudo, de sua prática e da sua divulgação. Cabe aos homens que aceitam os princípios do Espiritismo e se disponham a colaborar na sua difusão, executar a parte humana da tarefa, sob a inspiração e orientação dos Espíritos Superiores. O trabalho de unificação do movimento espírita e de união das sociedades é o meio que tem como objetivo fortalecer e facilitar a ação do movimento Espírita. Segundo Bezerra, a unificação deve ser urgenciada com a união de esforços, mas sem pressa, porquanto, não nos compete violentar consciência alguma. Deve ressaltar a configuração tríplice da doutrina espírita, contemplando os trabalhadores com a oportunidade da realização de nobres e dignas tarefas, cada qual na área em que se afeiçoar, mantendo intactas as bases Kardequianas, deve estabelecer as idéias do Espiritismo como restauradora do Cristianismo, e forma de libertação das consciências, deve ter no exemplo a força dinamizadora de edificação da mensagem espírita, deve ter o Espiritismo como Doutrina de instrução integral do homem, pugnando pelo respeito às criaturas, apreço às autoridades, sobre as verdades dos espíritos.
Meus amigos, tudo caminha para a união de pensamentos e propósitos, tudo marcha no sentido da unificação das instituições em organismos mais abrangentes, que harmonizem os interesses em conflito e promovam a confraternização geral. O espiritismo não poderia ser diferente como terceira revelação, ele é a síntese do pensamento do Cristo e, portanto, o instrumento de renovação da humanidade. Daí o imperativo da união dos espíritas e da unificação dos Centros e Sociedades que compõem o movimento Espírita.
Fontes bibliográficas
Estudo U.S.E – I São Joaquim da Barra 1998
O Centro Espírita - Herculando Pires
O Nosso Centro Espírita - Wilson Garcia
Como Administrar Melhor o Centro Espírita - Ivan René Franzolin
(Mentes do Amanhã - Ano II - Edição VI - Novembro/2009)
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