RESPONDENDO AO LEITOR
(Mentes do Amanhã - Ano II - Edição V - Agosto/2009)
Pergunta feita por Márcia Barbosa Oliveira - cidade de Ipuã:
Se nós não nos lembramos das vidas anteriores, como posso realmente ter certeza de que existem, ou se tenho algo a pagar ou saldar? Como se comprova cientificamente que os espíritos existem, sendo que muitas pessoas não os vêem ou sentem? É real o que diz o espiritismo ou é fruto da imaginação dos espíritas?
Respondida por Alan Martins - cidade de Ribeirão Preto:
Agradecemos ao leitor pela pergunta gentilmente formulada. A indagação é sobre provas científicas da existência dos espíritos, bem como sobre a aparente contradição entre o esquecimento do passado e a crença na pluralidade das existências. Os fenômenos mediúnicos são provas científicas da existência dos espíritos, como já defendia Chico Xavier, sob a orientação de Emmanuel no inesquecível “Pinga-fogo” da TV Tupi em 1972. Bons exemplos são cartas psicografadas e comunicações psicofônicas revelando detalhes conhecidos apenas pelo espírito desencarnado e o ente querido destinatário da mensagem. Atualmente, a pluralidade das existências também pode ser comprovada por meio das terapias de vidas passadas, que o espírito Manoel Pereira de Miranda, em obra psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, classifica como uma conquista muito importante, recentemente lograda pelos nobres estudiosos das “ciências da alma”. No campo filosófico, somente pensando na existência do espírito e na reencarnação é que se pode enxergar sentido numa existência humana repleta de dessemelhanças e desigualdades sociais, psíquicas, morais, éticas e de saúde. A condição atual de cada um é conseqüência dos erros e acertos do passado, da evolução ou da estagnação acumulada ao longo das existências. A atual encarnação é sempre uma oportunidade de resgate e evolução. E nesse ponto se explica também o esquecimento das vidas passadas, uma benesse da providência Divina, uma previdente vacina contra o orgulho que a recordação de existências famosas poderiam suscitar, e também contra a desestabilização emocional e conflito existencial que a vergonha e o remorso decorrentes de atrocidades pretéritas poderiam proporcionar.
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